Analisar a trajetória da arte evoluindo sob a perspectiva do tempo helicoidal, diferenciado do ponto de vista linear - o tempo como uma seta lançada para o futuro -, traz novos elementos ou detalhes possíveis de explicar nossa confusão cognitiva neste século 21, onde os fluxos de informações caminham em volumes e velocidades incríveis, c…
Analisar a trajetória da arte evoluindo sob a perspectiva do tempo helicoidal, diferenciado do ponto de vista linear - o tempo como uma seta lançada para o futuro -, traz novos elementos ou detalhes possíveis de explicar nossa confusão cognitiva neste século 21, onde os fluxos de informações caminham em volumes e velocidades incríveis, comprimem o espaço-tempo, a ponto de falsidade e verdade se tornarem indiscerníveis, tornando tudo passível de suborno. De Demócrito à Gérôme, que em 1895, pinta a Verdade como "assassinada pelos mentirosos e atirada no poço escuro", as tintas da situação da verdade se embaralham. Já em 1898, Édouard Debat-Pousan a retratou tentando sair do poço, mas sendo cruelmente agarrada e impedida pelos seus algozes. Aqui em 2024, Bansky (?) a representa se arrastando de volta ao poço, humilhada. Melhor impossível. Confesso que também eu, busco o "artista da história", mas não o faria com tal brilhantismo. Genial.
Analisar a trajetória da arte evoluindo sob a perspectiva do tempo helicoidal, diferenciado do ponto de vista linear - o tempo como uma seta lançada para o futuro -, traz novos elementos ou detalhes possíveis de explicar nossa confusão cognitiva neste século 21, onde os fluxos de informações caminham em volumes e velocidades incríveis, comprimem o espaço-tempo, a ponto de falsidade e verdade se tornarem indiscerníveis, tornando tudo passível de suborno. De Demócrito à Gérôme, que em 1895, pinta a Verdade como "assassinada pelos mentirosos e atirada no poço escuro", as tintas da situação da verdade se embaralham. Já em 1898, Édouard Debat-Pousan a retratou tentando sair do poço, mas sendo cruelmente agarrada e impedida pelos seus algozes. Aqui em 2024, Bansky (?) a representa se arrastando de volta ao poço, humilhada. Melhor impossível. Confesso que também eu, busco o "artista da história", mas não o faria com tal brilhantismo. Genial.
¡Muchas gracias por tomarte el tiempo de leer esto, Cicero!